01 março 2012

Que Belas Florestas


Por que sim. Minhas introduções parecem finais.
E gostaria muito de contar que passei a tarde inteira à sonhar e cuidar de mim.
Egoísta mesmo assim.
Pensei em todos os meus tortos textos e sem valor, cantados e regados com todo meu pudor. Pudor demais!
O contrário da selva.
Mas oh! Que belas florestas! E são tantas delas que já nem posso explicar.
Tropeçando em memórias perdidas, ilusões engolidas e finais sem idade.
Em mim verá de tudo, exceto igualdade.
Pois sou muito por impulso e mais ainda por frieza.
Aberração da natureza. 
Filho perfeito de minha mãe.
Se fumo descontente sinto de toda, a dor, dessa gente. Que tanto sangra. Que tanto sua.
Eu sinto até, saudades da minha rua.
Onde corria assustado, dormia acordado e jogava bola no telhado.
Com um olho cerrado e meu deus escondido. 
Quando eu precisei, onde estava o lorde mito?
E é verdade não minto, que jamais não me senti assim.
Então se é mania ou escola,
Genial ou coca-cola,
Sinto que nunca irei saber.
Mas se um dia entrarem aqui dentro e avistarem um louco correndo, lendo.
Gritem ou chamem por mim.