31 agosto 2010

À Vida ! E Com Sal Por Favor ...

Este aqui é para Nós.
Nós que choramos e sorrimos tão intensamente que, para os outros, nos ver fazendo qualquer uma das duas coisas, deve parecer no mínimo um tanto quanto fingido e exagerado.
Mas cuidado crianças.
É um erro fatal confundir exagero com saleiro, e muito menos com ...
(Tcham tcham tcham tchaammm “Beethoven”! )
cinzeiro. 
Pois conosco será sempre assim ... Vívido !
E vivido também! 
Lógico! Sempre!
E Deus que me livre caso fosse diferente (Deus com D maiúsculo dessa vez) ...
Gosto é disso ...
Da sublime sensação de sentir a sensação.
Da mudança rápida de humor.
Da trágica reviravolta de opiniões.
Das esbravejadas palavras cuspidas ao ar ...
Da reinvenção de si mesmo !
E depois o silêncio do quarto ...
Para nós, a vida será eternamente como uma música de jazz tocada em um funeral.
Não qualquer música meu caro ...
Um jazz bem alegre e sofisticado, para que o funeral não caia na tentação de ficar monótono ...
E para o resto, deixo um pouco de Quintana:
“Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”
E passem-me o sal por favor ...